Damares se revolta com caso envolvendo tio de Michelle: “Tem que ficar enjaulado”
Damares critica liberdade de tio de Michelle preso com pornografia infantil e promete projeto para tornar o crime hediondo

A senadora Damares Alves, presidente da Comissão de Direitos Humanos do Senado, reagiu com indignação à prisão do tio de Michelle Bolsonaro, detido com imagens de pornografia infantil. Para Damares, o homem deveria continuar preso e o caso será usado como base para propor mudanças na legislação.
“Quem armazena e compartilha [conteúdo pornográfico infantil] tem que ficar preso. Esta é minha luta”, afirmou Damares.
Damares promete projeto de lei mais rígido
Segundo a senadora, a situação envolvendo Gilberto Firmo Ferreira, tio da ex-primeira-dama e presidente do PL Mulher, choca pela gravidade e precisa gerar consequências legislativas.
Damares pretende apresentar um projeto de lei que torne o porte de pornografia infantil um crime hediondo.
Ela destacou que a repercussão do caso será usada para impulsionar o debate:
“Estou lutando para mudar isso.”
Liberdade provisória gera críticas
Preso em flagrante na sexta-feira (1º/8), Gilberto Firmo foi liberado no sábado (2/8), após audiência de custódia, com aplicação de medidas cautelares. A decisão revoltou tanto Damares quanto Michelle Bolsonaro.
As medidas incluem:
- Comparecimento a todos os atos do processo;
- Proibição de se ausentar do DF por mais de 30 dias;
- Obrigação de manter endereço atualizado.
Michelle Bolsonaro diz estar “indignada”
Em nota, Michelle Bolsonaro classificou o episódio como “vergonhoso”, especialmente pelo fato de envolver alguém de sua família. A ex-primeira-dama reforçou que tem uma luta pessoal contra crimes sexuais envolvendo crianças:
“A minha dor é maior justamente por eu dedicar a minha vida ao combate ferrenho a todo tipo de crimes sexuais e abusos contra crianças.”
Detalhes da investigação contra o tio de Michelle
Surdo, Gilberto confessou à Polícia Civil, com auxílio de intérprete de Libras, que compartilhava vídeos em um grupo no Facebook com outras cinco pessoas. Ele admitiu saber da presença de material de pedofilia no celular.
A investigação foi iniciada após a Polícia Federal identificar o e-mail do investigado em trocas de pornografia infantil. O mandado de busca e apreensão foi expedido pelo Tribunal de Justiça de Goiás. A prisão em flagrante ocorreu após a apreensão dos arquivos em seu celular.
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