Trump ameaça reagir duramente se STF blindar Alexandre de Moraes
Trump promete reação imediata caso o STF atenda pedido do PT para proteger Alexandre de Moraes das sanções americanas. Entenda o conflito

O governo de Donald Trump está atento e já promete reação se o Supremo Tribunal Federal (STF) acolher uma ação do PT para blindar o ministro Alexandre de Moraes das sanções norte-americanas. A tensão política escalou após a iniciativa petista nesta sexta-feira (1/8).
A informação foi publicada hoje pelo portal Metrópoles.
PT pede proteção do STF contra Trump
Na ação protocolada pelo líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, o partido busca impedir bancos brasileiros de cumprirem as sanções impostas por Trump através da Lei Magnitsky.
De acordo com o PT, a sanção norte-americana representa uma:
- Transferência de soberania incompatível com a Constituição brasileira;
- Violação à separação dos poderes;
- Coação direta a um membro do Judiciário.
Reação imediata dos Estados Unidos
Fontes de Washington já alertaram que se o STF aceitar o pedido do PT, Trump reagirá aplicando sanções contra mais ministros da Suprema Corte. A Casa Branca já prevê que uma decisão favorável a Moraes será encarada como uma "afronta direta" à legislação americana.
Novo capítulo na crise diplomática Brasil-EUA
Se a ação for acolhida, o cenário pode gerar um desgaste diplomático sem precedentes entre Brasil e Estados Unidos. Será a primeira vez que o STF interferirá diretamente em sanções internacionais contra autoridades brasileiras.
A decisão liminar solicitada pelo PT está prevista para análise nos próximos dias, com potencial para gerar um precedente inédito.
Contexto: Moraes e investigação no STF
Antes dessa ação do PT, Alexandre de Moraes já havia determinado a abertura de um inquérito para investigar Jair Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro. Ambos são suspeitos de coação para influenciar um julgamento relacionado ao ex-presidente acusado de tentativa de golpe de Estado.
Trump segue atento aos próximos passos do STF, prometendo reagir com firmeza diante de decisões que possam prejudicar a aplicação das leis norte-americanas no Brasil.
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