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Ribeirão,05/08/2025

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Disputa por sede: Elefante de Olinda enfrenta impasse com ONG em imóvel no Sítio Histórico

O Elefante de Olinda vive um impasse com uma ONG que ocupa irregularmente uma das casas cedidas ao bloco pelo Governo de Pernambuco


Disputa por sede: Elefante de Olinda enfrenta impasse com ONG em imóvel no Sítio Histórico Foto: Reprodução

Com 73 anos de tradição no frevo, o Elefante de Olinda enfrenta um impasse para assumir o controle de dois imóveis localizados na Avenida Sigismundo Gonçalves, no bairro do Carmo, no Sítio Histórico de Olinda.

As casas foram cedidas oficialmente ao clube em 2022, por meio de decreto do Governo de Pernambuco. No entanto, uma delas continua ocupada de forma irregular pela ONG Defesa Estadual Integrada da Criança e do Adolescente e Família (Deica), que se recusa a desocupar o imóvel.

ONG exige indenização para deixar o espaço

O presidente da ONG, Paulo Fernando Marinho da Silva, afirma que só deixará o local mediante pagamento de indenização, alegando que teria feito investimentos no terreno ao longo dos últimos cinco anos de ocupação.

Já a diretoria do Elefante de Olinda contesta a permanência da ONG, alegando que a cessão dos imóveis prevê que apenas o clube ou seus parceiros podem utilizar, reformar ou modificar o espaço. Atividades alheias ao bloco estariam em "desvio de finalidade".

Plano do Elefante é transformar imóvel em espaço cultural permanente

De acordo com Bruno Firmino, diretor do bloco, um escritório de arquitetura já foi contratado para restaurar as duas casas cedidas.

O objetivo é criar um espaço permanente de preservação e difusão do frevo, funcionando como:

  • Reserva técnica para fantasias e materiais do bloco;
  • Centro de formação cultural, rompendo com a sazonalidade do Carnaval.

“Funcionará como um espaço de salvaguarda do frevo”, afirma Firmino.


ONG ignorou notificação extrajudicial

Em abril de 2024, a ONG Deica chegou a enviar uma carta ao ex-presidente do Elefante, Seu João, pedindo autorização para permanecer no local. Mas, segundo a nova diretoria, não houve consentimento formal.

Um ano depois, a agremiação enviou notificação extrajudicial pedindo a retirada voluntária da ONG, mas o pedido foi ignorado.

















Já na casa vizinha, também cedida ao bloco e que também estava ocupada irregularmente, os antigos moradores aceitaram deixar o imóvel após a notificação.

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