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Ribeirão,08/08/2025

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Itamaraty deve convocar novamente chefe da embaixada dos EUA após críticas a Alexandre de Moraes

Itamaraty deve convocar novamente chefe da embaixada dos EUA após críticas a Alexandre de Moraes e sanções contra ministros do STF


Itamaraty deve convocar novamente chefe da embaixada dos EUA após críticas a Alexandre de Moraes Foto: Divulgação

De acordo com informações de bastidores divulgadas pelo jornal O Estado de São Paulo, o Itamaraty planeja convocar mais uma vez o atual chefe da embaixada dos EUA no Brasil, Gabriel Escobar, para responder a novas críticas feitas pela representação diplomática norte-americana.

Nesta quinta-feira (7), a embaixada dos EUA afirmou que há “censura, perseguição política e violações de direitos humanos” no Brasil, responsabilizando diretamente o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O magistrado foi alvo de sanções impostas pela Lei Magnitsky, aplicadas pelo governo Donald Trump.

Publicações e repercussões internacionais

As críticas foram publicadas nas redes sociais da embaixada dos EUA e reproduziam mensagem do subsecretário para Diplomacia Pública, Darren Beattie. Ele, por sua vez, compartilhou um post do Escritório para Assuntos do Hemisfério Ocidental, do Departamento de Estado, que condenava a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro e pedia: “Deixem Bolsonaro falar”.

Além disso, o secretário adjunto de Estado, Christopher Landau, classificou a situação como “ditadura do judiciário”. As sanções contra Moraes também foram comemoradas pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que declarou estar atuando junto a autoridades estrangeiras para influenciar julgamentos no Brasil.

Sanções ampliadas e pressão econômica

O governo dos Estados Unidos não aplicou restrições apenas a Moraes: outros sete ministros do STF também tiveram seus vistos americanos cassados.

Entre as medidas adicionais, houve o aumento de 50% nas tarifas sobre produtos brasileiros, como forma de pressão econômica.

Segundo o Itamaraty, embora a embaixada dos EUA siga instruções de Washington, as declarações públicas feitas em solo brasileiro configuram interferência em assuntos internos, contrariando convenções diplomáticas.

Histórico de convocações

Caso confirmada, esta será a quarta convocação de Gabriel Escobar desde o início do governo Donald Trump. As anteriores trataram de temas como:

  • Deportação de imigrantes
  • Manifestações políticas da embaixada
  • Carta de Trump anunciando o tarifaço












Diplomata de carreira, Escobar chegou ao Brasil em janeiro, no fim do governo Joe Biden, e atua como encarregado de negócios, já que Trump não indicou um embaixador para o cargo.

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