O que disse o presidente do PT-PE após saída de Danilo Cabral da Sudene
Após a saída de Danilo Cabral da Sudene, o deputado Carlos Veras (PT-PE) afirma que o partido seguirá firme na defesa do ramal Pernambuco da Transnordestina

A saída de Danilo Cabral do comando da Sudene não deve abalar a relação entre PT e PSB, segundo o deputado federal Carlos Veras, presidente estadual do Partido dos Trabalhadores em Pernambuco.
Em entrevista ao Diario de Pernambuco, nesta terça-feira (5), Veras afirmou que a nomeação de Danilo não foi uma indicação formal do PSB, mas sim do senador Humberto Costa e da bancada federal do PT.
“A indicação de Danilo é de Humberto Costa. Vamos continuar trabalhando para que essa indicação permaneça no nosso campo”, afirmou.
Francisco Alexandre assume a Sudene e promete manter foco no ramal Suape-Salgueiro
Com a exoneração de Danilo Cabral, o governo confirmou o nome do pernambucano Francisco Ferreira Alexandre, suplente da senadora Teresa Leitão (PT-PE), para assumir o comando da autarquia.
A troca ocorre em meio à disputa por verbas da Transnordestina, entre os estados de Pernambuco e Ceará. Apesar da tensão, Veras afirmou que o novo superintendente dará continuidade à agenda de Danilo:
“Vai continuar fazendo o trabalho que vinha sendo feito. Essa é uma pauta inegociável.”
“Se precisar, vamos ocupar ferrovia”, diz Carlos Veras
O presidente do PT-PE foi enfático ao defender o trecho Suape–Salgueiro da ferrovia:
- “Quem trabalha contra o ramal de Pernambuco está trabalhando contra o presidente Lula”;
- “Se tiver que ocupar estrada ou ferrovia para defender essa pauta, nós vamos fazer”;
- “As obras em Pernambuco e no Ceará são complementares, não divergentes”.
A fala evidencia que, mesmo com a saída de Danilo Cabral, o partido seguirá mobilizado pela retomada do projeto em território pernambucano.
Teresa Leitão parabeniza Danilo Cabral e deseja sorte ao novo titular da Sudene
Em nota, a senadora Teresa Leitão elogiou a atuação de Danilo à frente da superintendência e desejou êxito a Francisco Alexandre na nova missão.
A troca ocorre em um momento delicado, com pressões políticas e disputas regionais envolvendo a Transnordestina.
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