Lula Cabral pressiona Raquel Lyra por Força Nacional
Após Cabo ser listado entre as cidades mais violentas do Brasil, Lula Cabral pressiona novamente Raquel Lyra por envio da Força Nacional

Após o município do Cabo de Santo Agostinho ser apontado pelo Anuário de Segurança Pública como a quinta cidade mais violenta do Brasil, o prefeito Lula Cabral voltou a cobrar publicamente o envio da Força Nacional de Segurança Pública.
Em entrevista concedida à TV Nova nesta quinta-feira (24), ele fez um apelo direto à governadora Raquel Lyra, afirmando que a situação da segurança pública na cidade chegou ao limite.
Lula Cabral critica ausência da Força Nacional
Durante a entrevista, Lula Cabral demonstrou indignação com os números divulgados pelo Anuário de Segurança Pública e cobrou novamente o apoio do Governo do Estado:
“A gente vê que a cidade do Cabo continua sendo uma das mais violentas do Brasil. [...] Por que é que a governadora não atende o pedido dos cabenses e traz a Força Nacional para ajudar a Polícia Militar de Pernambuco?”
O prefeito também relatou o medo vivido pela população:
“Os cabenses já não aguentam mais ficar em casa, tem medo de ir às praias, ao shopping, às ruas. [...] As facções estão dominando o Cabo de Santo Agostinho.”
Apelo por união e ações concretas
Lula Cabral argumentou que o pedido não é político, mas humanitário:
“Estamos tratando de vidas. Segurança pública se faz com união, não com exclusão. Precisamos nos unir: Prefeitura, Governo do Estado, PM, Polícia Civil, Guarda Municipal.”
Mesmo diante do cenário crítico, o gestor destacou avanços locais, como:
- 150 dias sem feminicídios
- 100% da cidade com iluminação em LED
- Construção de três Compaz
- Criação de bolsas de R$ 500 para 200 jovens, via programa federal conquistado em Brasília
No entanto, segundo ele, nada disso tem sido suficiente para conter o avanço da violência.
Governo do Estado ainda não respondeu
Até o momento, a governadora Raquel Lyra não se pronunciou oficialmente sobre o novo pedido de envio da Força Nacional. Em ocasiões anteriores, o Governo do Estado tem afirmado que os índices de violência estão em queda, apesar dos dados recentes do Anuário.
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