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Ribeirão,28/12/2025

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Humberto Costa se manifesta sobre ataque a turistas em Porto de Galinhas

Humberto Costa se manifesta sobre a agressão a turistas em Porto de Galinhas, cobra investigação rigorosa e comenta o episódio ocorrido na praia


Humberto Costa se manifesta sobre ataque a turistas em Porto de Galinhas Foto: Reprodução

O senador pernambucano Humberto Costa foi um dos primeiros representantes políticos de Pernambuco a se manifestar publicamente sobre o caso de agressão envolvendo um casal de turistas na praia de Porto de Galinhas. O episódio ocorreu no último sábado (27) e ganhou grande repercussão nas redes sociais.

Em sua declaração, o parlamentar demonstrou solidariedade às vítimas e destacou a gravidade da situação em um dos principais destinos turísticos do estado.

O que disse Humberto Costa sobre o caso

Ao comentar o episódio, o senador afirmou:

“A agressão em Porto de Galinhas ao casal Johnny Andrade e Cleiton Zanatta, com quem me solidarizo, é lamentável e vergonhosa. Ainda mais em um ponto de altíssima visibilidade turística. Espero que a polícia de Pernambuco identifique os agressores e os enquadre com o rigor da lei.”

A fala reforça a preocupação com a imagem do destino e a necessidade de responsabilização dos envolvidos.

Entenda o que aconteceu em Porto de Galinhas

O caso envolveu um casal de turistas do Mato Grosso, Johnny Andrade Barbosa e Cleiton Zanatta, que foi agredido por comerciantes na praia de Porto de Galinhas, no município de Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife.

De acordo com relatos de pessoas que presenciaram a confusão, o desentendimento teria começado após uma cobrança acima do valor previamente combinado para o uso de cadeiras e guarda-sol. Já os barraqueiros alegaram que os turistas teriam deixado o local sem efetuar o pagamento, o que teria dado início à discussão.

Durante a confusão, uma equipe de salva-vidas do município precisou intervir para conter as agressões e retirar o casal da área.

Relato das vítimas

Imagens que circulam nas redes sociais mostram um dos turistas com ferimentos no rosto. Em um dos vídeos, uma das vítimas relatou:

“Chegamos à praia e um rapaz foi nos atender, conduzindo a gente até a barraca. Ele ofereceu os serviços por R$ 50, com duas cadeiras e um guarda-sol. Na hora de pagar, ele nos cobrou R$ 80. Falei que não era justo e que pagaria os R$ 50”

Na sequência, ele descreveu o momento da agressão:

“Ele juntou a cadeira e jogou em mim. Depois, vieram 10, 15 em cima de mim, dando vários pontapés. Não tive reação. Cleiton, meu companheiro, saiu correndo para pedir ajuda porque não tinha policiamento em volta para nos ajudar. O Corpo de Bombeiros estava do lado, mas não fizeram questão de ajudar da maneira correta. Deixaram a gente apanhar e só depois que viram que a gente ia ser linchado (é que reagiram). Foi um crime que fizeram com a gente”

Agradecimento aos salva-vidas e críticas à estrutura

Mais tarde, em sua rede social pessoal, Johnny fez um agradecimento especial aos salva-vidas que atuaram no local.

"Se não fossem por eles, nós estaríamos mortos. Foi um massacre. Uma atrocidade", revelou.

Cleiton também fez críticas à estrutura de atendimento da região.

"Sei que Porto de Galinhas é um lugar maravilhoso, que recebe turistas do Brasil inteiro. Mas, enquanto estiver essa situação, não venham para cá. O hospital não tinha um raio-x. Tivemos de ser transferidos. Não tinha ambulância", lamentou.

O que dizem a Prefeitura de Ipojuca e a SDS

Em nota oficial, a Prefeitura de Ipojuca declarou que "repudia e lamenta o episódio ocorrido em Porto de Galinhas, envolvendo turistas e trabalhadores da praia, que resultou em agressões físicas".

O comunicado afirma ainda que se trata de um fato grave, incompatível com os valores de acolhimento e hospitalidade do destino, e que os órgãos competentes já estão apurando o ocorrido para identificar os responsáveis.

Segundo a gestão municipal, houve atuação das equipes de salva-vidas e da Guarda Municipal para evitar o agravamento da situação. A prefeitura também destacou ações de ordenamento da orla, como fiscalização, recadastramento de ambulantes e uso de crachás com QR Code para identificação dos trabalhadores.

Já a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco informou que, quando as forças de segurança chegaram ao local, a situação já estava controlada. As vítimas foram socorridas por guarda-vidas civis e encaminhadas para atendimento médico.























A SDS afirmou ainda que a apuração do caso é tratada como prioridade. A investigação de lesão corporal está sob responsabilidade da Polícia Civil de Pernambuco, por meio da Divisão Especial de Apuração de Homicídios, e a Polícia Militar segue com esquema reforçado de policiamento em Porto de Galinhas e Maracaípe, com atuação do 18º BPM e do Batalhão de Policiamento Turístico.




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