Santa Cruz fecha acordo sobre o Arruda com investidores da SAF: veja o que mudou
Santa Cruz acerta com investidores da SAF a cessão do Arruda. Aporte de R$ 100 milhões em 3 anos, novo prazo de comodato e 10% das receitas ao clube

Após reuniões em São Paulo, Belo Horizonte e Recife, Santa Cruz e o grupo interessado em adquirir 90% da SAF chegaram a um acordo sobre a cessão em definitivo do Estádio do Arruda. As informações foram apuradas pelo Globo Esporte.
Segundo o presidente Bruno Rodrigues, os termos da proposta vinculante foram ajustados e agradaram às duas partes.
Santa Cruz: o que mudou na proposta do Arruda
- Aporte obrigatório: a Cobra Coral Participações S/A deverá investir R$ 100 milhões em melhorias em até 3 anos para ter direito ao uso definitivo do estádio.
- Cronograma anterior: R$ 5 milhões no 1º ano + R$ 5 milhões no 2º + R$ 90 milhões ao longo de 13 anos.
- Comodato: valerá até a modificação da Lei Municipal de 1952, que indica que o terreno do Arruda pertence à Prefeitura do Recife.
- Prazo de uso (comodato): caiu de 50 + 50 anos para 35 + 35 anos.
Destaque: “Antes, o investimento de R$ 100 milhões seria ao longo de 15 anos; agora, em três. Com isso, teremos um estádio com capacidade para 60 mil pessoas confortavelmente”, afirmou Bruno Rodrigues.
Santa Cruz: participação nas receitas do novo Arruda
Mesmo com o comodato e a posterior cessão em definitivo, o Santa Cruz (associação) terá direito a 10% de toda a receita do novo estádio.
Isso inclui renda de jogos, shows, aluguel de lojas e restaurantes.
Em referência, Bruno lembrou que o Allianz Parque faturou R$ 240 milhões em 2024, dos quais R$ 40 milhões foram repassados ao clube mandante, exemplo citado para ilustrar o potencial de receitas.
Próximos passos da SAF do Santa Cruz
Com o impasse do Arruda resolvido, o presidente adiantou que na próxima semana apresentará um novo cronograma para a SAF, com etapas de análise e votação no Conselho Fiscal, Conselho Deliberativo e, por fim, em Assembleia Geral de Sócios.
Segundo Bruno, agora o processo seguirá seu “ritmo normal”, dentro dos prazos estabelecidos.
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