Trump ataca Moraes com sanção internacional; veja como reagiram os senadores de Pernambuco
Após a sanção imposta a Alexandre de Moraes pelo governo de Trump, os senadores de Pernambuco se posicionaram de forma contundente

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, impôs uma sanção internacional ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), com base na Lei Magnitsky, norma americana usada contra estrangeiros acusados de violações de direitos humanos.
O ato, considerado uma escalada sem precedentes, repercutiu no Brasil, inclusive entre os senadores de Pernambuco.
Neste cenário tenso, Humberto Costa (PT) e Teresa Leitão (PT) reagiram com duras críticas à medida. Já o senador Fernando Dueire (MDB) permaneceu em silêncio até a publicação deste artigo.
O que Trump fez contra Moraes?
Segundo o governo Trump, Moraes teria atuado como “juiz e júri” em uma suposta “caça às bruxas” contra o ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro e aliados, incluindo cidadãos e empresas americanas. O secretário do Tesouro, Scott Bessent, acusou o ministro de censura e perseguição política.
Com a sanção, eventuais bens de Moraes nos EUA foram bloqueados, assim como o uso de cartões com bandeiras americanas. O ministro também está proibido de fazer negócios com empresas ou cidadãos dos Estados Unidos.
A medida foi considerada uma resposta ao processo que corre contra Bolsonaro no Brasil, após a suposta tentativa de golpe de Estado em 2023.
Reações dos senadores de Pernambuco
Humberto Costa (PT)
“É inaceitável que Trump imponha sanções contra Alexandre de Moraes. Essa medida ultrajante atenta contra nossa soberania nacional e ameaça a democracia brasileira.”
Teresa Leitão (PT)
“As sanções do governo Trump contra Alexandre de Moraes são uma afronta ao Brasil. Nossas instituições são autônomas e amparadas pela Constituição.”
Fernando Dueire (MDB)
Até o momento, não se pronunciou sobre o tema.
Também se posicionou: Jorge Messias, ministro da AGU e pernambucano
Embora não seja senador, o ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, também é pernambucano e fez um longo desabafo nas redes sociais, classificando as sanções como “ataque à soberania do Brasil”.
Segundo ele, “soberania não se negocia” e qualquer tentativa de intimidação ao Judiciário brasileiro será respondida nos fóruns adequados.
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