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Ribeirão,20/07/2025

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As novas estratégias de Raquel Lyra e João Campos para as eleições de 2026

Os dois lados adotaram novas estratégias eleitorais nas últimas semanas


As novas estratégias de Raquel Lyra e João Campos para as eleições de 2026 Foto: Reprodução

As eleições de 2026 em Pernambuco já começaram, e só não vê quem não quer. Ao menos essa é a avaliação dos aliados da governadora Raquel Lyra.

Nos últimos dias, ela subiu o tom contra o PSB, e isso está claro em cada uma de suas declarações mais recentes. Durante inaugurações realizadas em várias regiões do estado, Raquel vem repetindo o mesmo mote:

"Em menos de três anos, eu já entreguei mais ao estado do que o outro partido em 12 anos."

A escolha pelo termo “outro partido” não é por acaso. Apesar das críticas, Raquel Lyra tem evitado citar nomes. Nem ela, nem seus aliados, mencionam diretamente João Campos, o provável adversário na disputa pelo Palácio do Campo das Princesas no próximo ano.

Há uma razão estratégica por trás disso. Embora ela tenha decidido partir para o embate, parte do grupo de Raquel entende que atacar João Campos de forma direta agora pode ser um erro, e acabar passando a imagem de uma candidatura agressiva desde cedo.

Um fator reforça essa linha de pensamento: João Campos não tem respondido aos ataques de Raquel Lyra. Entre aliados do prefeito do Recife, a orientação tem sido clara: manter o silêncio e evitar citar a governadora, mesmo diante das críticas ao PSB.

Os aliados do prefeito reconhecem que o PSB ainda carrega uma rejeição significativa no estado, especialmente por conta dos governos liderados por Paulo Câmara. Mas também defendem que João Campos não é afetado por essa rejeição. A prova, segundo eles, seria a reeleição do prefeito no ano passado, com mais de 70% dos votos válidos no Recife.

Isso não significa, no entanto, que João Campos esteja parado. Nos bastidores, o PSB também já iniciou sua movimentação para 2026. Boa parte dos aliados mais próximos do prefeito tem liderado uma ofensiva contra Raquel Lyra, especialmente nas redes sociais.

Chama atenção, por exemplo, a atuação do deputado federal e irmão do prefeito, Pedro Campos. Há alguns meses, ele vem adotando um tom cada vez mais crítico em relação ao governo estadual, com ataques ao processo de distribuição dos fardamentos escolares e à concessão da Compesa.









Neste momento, portanto, o que se observa é um jogo de xadrez em andamento. Ambos os lados já se movem de olho em 2026, mas até agora, nenhum deles deu o primeiro ataque frontal.




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