O deputado federal Fernando Rodolfo (PL-PE), natural de Caruaru, foi confirmado como um dos cinco nomes indicados pelo Partido Liberal para integrar a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investigará fraudes nos benefícios pagos pelo INSS.

A presença de um parlamentar pernambucano na linha de frente das apurações chama atenção e reforça o protagonismo do estado em temas de interesse nacional, especialmente em um debate que envolve aposentadorias, pensões e outros pagamentos que impactam milhões de brasileiros.

PL indicou cinco parlamentares

O PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, definiu seus representantes na CPMI que será responsável por investigar possíveis esquemas de desvio de recursos no INSS. A comissão contará com deputados e senadores.

Entre os escolhidos, Fernando Rodolfo foi o único nordestino. Ele terá papel de destaque nos debates e oitivas, o que pode aumentar sua visibilidade nacional.

Quem é Fernando Rodolfo?

Jornalista por formação, Fernando Rodolfo tem 41 anos e está em seu segundo mandato como deputado federal por Pernambuco. Ele é natural de Caruaru, no Agreste, mesma cidade onde a governadora Raquel Lyra (PSDB) iniciou sua carreira política, e com quem ele mantém uma aliança estadual sólida.

Apesar de ser considerado um bolsonarista dentro de Pernambuco, no Congresso Nacional Rodolfo é visto como um nome da ala mais moderada do PL. Ele costuma adotar um discurso combativo nas redes sociais, mas tem se mantido afastado dos embates mais radicais.

Os nomes indicados pelo PL foram:

Coronel Chrisóstomo, Coronel Fernanda e Bia Kicis como titulares, e Zé Trovão e Fernando Rodolfo como suplentes.

Comissão deve começar em breve

A CPMI das fraudes no INSS será instalada nos próximos dias, e os trabalhos devem se concentrar em apurações sobre benefícios irregulares, falhas nos sistemas de controle e supostos esquemas criminosos envolvendo atravessadores e servidores públicos.

A escolha dos integrantes já movimenta os bastidores da política em Brasília e, em Pernambuco, coloca Fernando Rodolfo no centro de um tema sensível para milhões de trabalhadores.