Joel da Harpa acusa prefeituras de descaso com a guarda municipal: “Onze anos de omissão”
Deputado critica atraso na implantação da Lei 13.022 e promete pressionar gestões que ignoram estruturação das guardas em Pernambuco

O deputado estadual Joel da Harpa (PL) fez duras críticas às gestões municipais de Pernambuco pelo que classifica como descumprimento da Lei Federal nº 13.022/2014, que regula a atuação das guardas municipais.
Onze anos após a sanção da norma, o parlamentar afirma que mais da metade das cidades do estado ainda não possui uma guarda estruturada, o que compromete o reforço na segurança pública e demonstra, segundo ele, falta de vontade política.
“Pernambuco continua preso ao atraso”, declarou Joel.
O que diz a Lei 13.022 sobre guardas municipais
Sancionada em 2014, a lei conferiu às guardas municipais o papel de força auxiliar com diversas atribuições estratégicas:
- Patrulhamento preventivo
- Apoio às polícias Militar e Civil
- Proteção de bens e prédios públicos
- Possibilidade de porte de arma
Mesmo com esse novo status, a lei segue sendo ignorada em grande parte do estado, inclusive na capital.
Recife ainda não cumpre a lei na totalidade
Segundo Joel da Harpa, o município do Recife não implementou por completo o que está previsto na legislação. Apesar disso, a prefeitura deu início neste ano a ações defendidas pelo deputado, como o processo de armamento da guarda municipal.
Foi firmado um compromisso com a Polícia Federal para o treinamento dos agentes e o debate sobre novas normas está em andamento.
Falta de estrutura das guardas municipais no Recife
Para Joel, é preciso mudar a mentalidade de que segurança pública é atribuição exclusiva das polícias militares e civis.
“A guarda municipal tem papel estratégico e precisa ser valorizada como tal”, afirma.
A presença da guarda, segundo ele, melhora a sensação de segurança, reforça o patrulhamento em bairros e amplia a atuação preventiva.
Joel da Harpa cobra prefeituras sobre a valorização das guardas municipais
O deputado promete intensificar a pressão política para que a lei seja, de fato, aplicada nos municípios. Entre as ações previstas estão:
- Destinação de emendas parlamentares para compra de equipamentos e armamento
- Capacitação dos agentes
- Articulação com o Governo do Estado para garantir regulamentação e fiscalização
“O não cumprimento da lei é uma omissão grave. Quem paga essa conta, no fim das contas, é a população”, conclui Joel da Harpa.
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